Há algo de sagrado em se fazer um pão. Sensação de entrar em contato com uma memória ancestral, um alimento essencial do corpo e da alma que o homem foi destinado a perpetuar. Amassar e cansar os braços por minutos intermináveis e meditativos, apertando aquela massa disforme e grudenta, que aos poucos vai se transformando, ganhando textura lisa e firme e revelando a forma dos seus dedos, como pegadas que dizem quem passou por ali.
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